sábado, 11 de junho de 2011

Por que utilizar táxi?

1. Muitas vezes sai mais barato do que ir com o carro próprio ou mesmo transporte coletivo (o preço é dividido entre os passageiros). Veja link ao lado que tem uma "calculadora" de preços de corridas em algumas principais cidades brasileiras.

2. Obrigatoriamente todo táxi deve estar com a manutenção devidamente em dia, sendo esta uma exigência por lei.

3. O trânsito está cada vez mais caótico, gerando enorme stress, com dificuldades em conseguir vaga para estacionar, fora as despesas de manutenção de um veículo, custo de aquisição, seguro, desvalorização (que também deve ser computada como gasto), entre inúmeros outros motivos. Sendo assim, isso tudo é transferido para o serviço de táxi, que no fim das contas, analisando toda essa problemática, é até barato.

3. Por lei, todo taxista só pode exercer a função se tiver "Certidão Negativa de Antecedentes Criminais", que é renovada geralmente anualmente. Ou seja, infelizmente (para nós taxistas) não saberemos se o passageiro é um criminoso ou não, mas o passageiro sempre pode ter a certeza que o taxista pelo menos ficha/passagem pela polícia não tem.

4. É muito mais cômodo e "legal" numa grande variedade de situações. Quer sair para tomar umas? Vá de táxi! Está atrasado para o trabalho, faculdade, etc, e ainda tem que achar vaga para estacionar? Pegue um táxi!

5. Costuma ser mais seguro. Um taxista, além da citada certidão negativa criminal, não pode ter muitos "pontos" na carteira, senão sua licença é cancelada. Taxista, tanto o permissionário quanto o motorista auxiliar, também realizam curso diferenciado junto aos órgãos de trânsito, tal como o "Condutáxi". Você sempre vai contar com um motorista normalmente experiente com o trânsito.

quarta-feira, 23 de março de 2011

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Perguntas frequentes

1. Por que "carro 111" e "táxi 71"?
Carro 111 é o número oficial do meu táxi, dado pela Prefeitura. Ou seja, é o número que consta na concessão; é a vaga ocupada no ponto. É um número mais definitivo.
Já "táxi 71" é o número relativo à atual empresa de rádio-táxi da qual faço parte. Ligando para a rádio-táxi deve pedir o carro 71, que é o meu. Se não falar na rádio-táxi que só serve o 71, eles às vezes mandam outro táxi. Porém sempre é mais fácil de me encontrar pelo celular. Nem sempre estou com o rádio ligado e nem sempre ouvindo a escuta. Já o celular é 24 horas. ;-)
2. Se ligar na rádio-táxi o preço é o mesmo se for um carro velho ou um carro do ano completo?
Sim, é o mesmo, tanto faz a corrida. Não existem taxímetros com preços diferenciados. Porém, tanto o motorista de um quanto do outro podem cobrar MENOS pela corrida, mas nunca um valor além do indicado no taxímetro. Recentemente isso rendeu até matéria sobre taxistas na cidade do Rio, principalmente em aeroportos, estipulando preços abusivos aos passageiros. Isso é ILEGAL. O taxista sempre deve ligar o taxímetro. Detalhe: algumas "corridas" pré-programadas podem ter valores mais baixos, quando é vantagem para o passageiro. E outras, geralmente de uma cidade a outra, normalmente não se liga o taxímetro. Neste caso específico o preço é de fato pré-estipulado.
3. Se eu chegar na rodoviária ou aeroporto, por exemplo, sou obrigado(a) a pegar os táxis que estão lá?
Não é obrigado(a). Mas se quiser outro táxi, deve ligar para uma rádio-táxi da cidade solicitando um táxi, que já seja seu conhecido ou não. Também pode ligar no celular de um taxista que conheça e pedir para pegá-lo(a) lá. Isso vale inclusive para rodoviárias/aeroportos fora do município de Anápolis.
4. O que regulamenta o serviço de táxi?
Leis municipais específicas.
Em Anápolis, por exemplo, há leis que determinam o preço da bandeira 1 e 2, o preço do km rodado, o tipo de veículo que pode ser utilizado como táxi, que atualmente obrigatoriamente todos devem ser modelos de 4 portas, com no máximo 16 anos de uso, não podendo exceder a capacidade de 5 lugares incluindo o motorista, exceto em algumas exceções e não exceder motorização de 2 litros (motores 2.0). (fonte: CMTT - Anápolis)
5. Por que há taxistas que aparentemente cobram mais caro que o normal?
Bom, eu ainda desconheço tais motoristas de táxi devidamente habilitados que façam isso. Mas a recomendação para o passageiro e também direito dele é exigir que o taxímetro esteja ligado em bandeira 1 quando o passageiro entrar no veículo, salvo em horários em que se pode cobrar bandeira 2, e pagar o preço indicado na corrida. Ou seja, se você chama um táxi que está longe, mesmo assim ele só pode ligar o taxímetro a partir de onde você estiver.
6. Por que ao entrar num táxi o taxímetro já está mostrando um valor?
Isso é a bandeira mínima. É o preço mínimo a ser pago. Em Anápolis ainda é R$ 4,00. Ou seja, se você for até a próxima esquina ou andar uns 400 m, vai pagar os R$ 4,00. E tem as "viradas" do taxímetro: é quando vai aumentando o valor na medida em que o veículo anda. Em Anápolis a "virada" é R$ 0,70, porém de forma mais lenta na bandeira 1 e um pouco mais rápida na bandeira 2. Este sistema é praxe em todo território nacional, só mudando os valores de cidade para cidade. Afinal o táxi é uma prestação de serviço e um emprego como qualquer outro e o taxista precisa (e como precisa!) ter dinheiro para pagar suas taxas, combustível, manutenção, ter sua subsistência, etc.
7. Taxistas são pessoas de confiança?
Isso é o mesmo de perguntar se médicos, advogados, psicólogos, arquitetos, engenheiros, técnicos, auxiliares de escritório, etc, são de confiança. Depende de cada um e, infelizmente, em qualquer meio profissional há pessoas que não cumprem exatamente com o que deveria ser o mais correto. Mas como já foi dito, um taxista, ou mesmo seu motorista auxiliar, obrigatoriamente deve ter Certidão Negativa de Antecedentes Criminais, a qual é renovada anualmente, o que já é uma garantia para o passageiro. E você pode chegar em qualquer ponto de táxi e conversar com um taxista. Se não for com a cara dele, então você pode escolher outro. Enfim, pelo menos em Anápolis, posso afirmar que grande parte são bons profissionais e de confiança. E, infelizmente, o que ocorre mais são crimes contra taxistas e não o contrário.
8. Taxistas são pessoas com "menos oportunidades na vida", que não conseguiram outra coisa, tal como fazer um curso superior, e por isso optaram pelo táxi?
Não necessariamente! Tenho colegas com curso superior, colegas que cursam uma faculdade, colegas que possuem outros trabalhos e também são taxistas, colegas também que só possuem nível médio. E colegas, principalmente, que amam a profissão de taxista e que se deram muito melhor na vida, no aspecto material e de satisfação pessoal, do que várias outras pessoas de carreira puramente acadêmicas. E adquirir um táxi não é tão fácil, a começar pelos preços (taxas, veículos, etc etc) a se pagar, e principalmente haver alguma "vaga" para colocar um táxi na praça.
9. Existem taxistas mulheres?
Sim! Em Anápolis existem duas ou três (eu pessoalmente conheço uma). Não digo os nomes para preservar o sigilo. Isso demonstra que com os devidos cuidados não é uma profissão tão perigosa mais atualmente, além de ser muito bom para a categoria termos respresentantes do sexo feminino nesta profissão.
10. Se tiver dúvida quanto ao valor que vai gastar numa corrida, como fazer?
Pergunte ao taxista. Se achar caro, pergunte se ele faz por menos. Ou então utilize o link ao lado, nesta página: Calculador de Tarifa de Táxi. Mesmo ainda não tendo Anápolis lá, dá para se basear em outras cidades, tal como Goiânia. Lembrando que aqui é ainda um pouco mais barato.
11. Ao ligar numa rádio-táxi posso pedir um carro com porta-malas grande, novo e/ou com ar-condicionado?
Sim, sem dúvida. É direito do passageiro optar por carros com estas características. Muitas vezes o passageiro tem bagagem e/ou precisa de mais espaço geral e mais conforto para chegar ao destino.

terça-feira, 22 de março de 2011

Seus direitos como passageiro (e o que não é permitido também)

De início, em qualquer cidade no Brasil, você como passageiro tem todo o direito de pagar o preço indicado no taxímetro, principalmente se for "táxi comum", que são a maioria. Isso parece óbvio, não é? Mas muita gente não sabe disso. Por exemplo, no Rio de Janeiro os "táxis comuns" são os táxis amarelos com uma faixa azul. Você chama um táxi comum na rua e te pede para levar até o aeroporto tal, o taxista NÃO PODE dizer que até lá é tanto, exceto se você perguntar. E ele não pode colocar bandeira 2, exceto em horário previsto por lei municipal. Em Anápolis qualquer táxi é "comum", pois aqui não existe legalmente serviço de táxi executivo. Lógico que uma cooperativa pode executar este serviço, mas você não tem obrigação de pegar um táxi desse, mas tem o direito caso queira e, obviamente, pagar o preço que eles cobram, normalmente já pré-fixado de acordo com o destino.

Com isto quero dizer que ao pedir um táxi, que seja para levar na esquina, você paga o preço indicado no taxímetro, que seja 4,00 ou 5,00 reais, não importa. O taxista não pode te cobrar mais, exceto se a corrida for pré-combinada.

Outra coisa interessante são as bandeiras. Bandeira 1 é o nome que se dá para as corridas durante a semana em horário comercial até às 21:00 h, no caso de Anápolis. Na bandeira 1 o taxímetro inicia em R$ 3,50, e na bandeira 2 em R$ 4,30. Também o preço por quilômetro muda. A diferença não é imensa, girando em torno de 25%.

Como passageiro, obviamente, é expressamente proibido fumar dentro do veículo ou cometer atentado violento ao pudor (atos de teor sexual), vandalismo e demais circunstâncias previstas no Código Penal.

O taxista não tem a obrigação de aceitar uma corrida, podendo recusá-la como lhe convier.

Por fim, existe uma relação taxista x passageiro, na qual pode se negociar valores e horários, e coisas do tipo, principalmente se o passageiro realiza corridas regulares com o taxista ou já tem alguma familiaridade.

terça-feira, 8 de março de 2011

Às vezes o táxi pode ser tão barato quanto o transporte coletivo!

E muito mais rápido e cômodo também!

Isso é matemática simples. Pegando o exemplo em Anápolis-GO, mas que pode ser aplicado em outras cidades, se você tem mais 3 amigos e pretende ir, por exemplo, do Bairro Jundiaí até o centro, pagaria R$ 8,00 de ônibus, para chegar no centro em meia hora ou mais, dependendo do horário. Por este mesmo preço você e seus amigos pegam um táxi!

Outro bom motivo: você e amigos, namorada etc, pretende ir da Vila Góis ao centro numa balada, possivelmente encher a cara, e não quer ter dor de cabeça com estacionamento e principalmente problemas com a polícia pelo fato de mais tarde se encontrar alcolizado, fora o perigo de acidente de trânsito, enfim, inúmeros motivos. Então, por até menos de R$ 8,00 você e seus amigos pegam um táxi e voltam seguramente para casa.

Claro que quanto maior a distância, maior é o preço do serviço de táxi. Mas algo óbvio, que algumas pessoas talvez não saibam é que não importa a quantidade de pessoas que o preço do táxi é o mesmo, ou seja, a tarifa pode ser dividida pelo número de passageiros. Sem contar que é mais tranquilo: você vai chegar na porta do seu evento, compromisso, etc, sem se preocupar onde deixar seu carro, sem se preocupar com nada em relação a isso.

Breve descrição sobre o serviço de táxi

O serviço de táxi é regido de acordo com leis de cada cidade, embora existam leis federais que regulamentam a profissão. No entanto estas mesmas leis dão certa autonomia aos municípios para, por exemplo, determinarem o número de concessões (pontos de táxi) que devem existir, preços da tarifas, etc.

No município de Anápolis, a bandeira 1, que é a tarifa mais barata, é R$ 3,50. Em fins de semanas e feriados, no período noturno, além de certos meses nas férias, é permitido ao taxista cobrar bandeira 2, que é um pouco mais cara (em torno de 30% a mais). Porém isso não impede o taxista de cobrar um preço mais em conta, que depende principalmente da disponibilidade do taxista e sua relação com o passageiro. Digamos que seja um "programa de fidelidade extra-oficial". Saliento que isso não é regra e que o correto é (ou seria) cobrar a bandeira 2 sempre que for permitido por lei, mesmo porque o taxista paga um monte de taxas e impostos, além da própria manutenção de seu veículo e "fazer caixa" para trocá-lo com certa regularidade, sem contar eventualidades como acidentes nesse trânsito cada vez mais caótico e, é claro, os perigos inerentes à profissão.

Dizendo por mim, ao fazer uma corrida em bandeira 1, por exemplo, não é por causa de 60 ou 90 centavos que vou criar caso, ou seja, se no taxímetro a corrida deu R$ 15,90 e não tenho troco no momento e o(a) passageiro(a) pediu para fazer por R$ 15,00, é tranquilo.

Existem também as corridas com preço já pré-combinado, nas quais o taxímetro nem é ligado, em que normalmente saem mais em conta do que as corridas normais, com taxímetro.